Carta aberta

Nas minhas mais singelas homenagens, eu vou escrevendo o prólogo dos escritos do meu coração, como não sou romântica e nem sociável, deixo aqui a minha dose de racionalidade como um manual de passo a passo de uma resolução matemática, matéria essa que eu não tenho o total domínio mas que eu consigo enfrentá-la; 
Á Deus em primeiro lugar, por me dar ideias e soprar em mim a vontade de continuar, me levando a esperança de dias melhores;
Á todos os gênios da literatura brasileira que me permitiram chegar aonde eu estou, desde Machado de Assis a Lima Barreto, sem deixar de citar a ternura de Graciliano Ramos. Foi em minhas aulas de português que identifiquei o poder da escrita e da renovação do pensamento que o escritor pode transmitir;
Mas hoje o meu agradecimento especial vai ao eu lírico que conseguiu narrar todos os personagens que eu criei. Não tenho a pretensão em arrancar cadeiras ou obter títulos mas se vierem serão bem-vindos, apenas quero descrever personagens e compor histórias enquanto imagino fantasiosamente em quão belo o mundo seria se fosse diferente;
Á minha raiz nordestina de sangue baiano, o estopim da minha força e dedicação, não seria diferente sendo eu composta por um povo que sempre lutou por esse País;
Ao Rio de Janeiro, cidade maravilhosa que me inspira e que me trará uma porção de escritos vindo de tudo o que presenciei e passei naquele lugar;
Ao Mato Grosso, de onde sou originalmente, uma filha dessa terra sertaneja, cheia de simplicidade e vigor, o estado que eu represento em todo o mundo. Será o depósito das minhas principais obras, a minha matriz, mesmo eu preferindo estar em uma filial;
Á todos os que buscam na escrita algum refúgio para se deleitar em meio ao mundo de ideias, soprando ao mundo uma realidade imaginária cheia de encantos e que nem sempre é feito de magias;
Ao resgate da cultura brasileira que poderá ser incrementado com novas ideias e a preservação do antigo e natural bom gosto de sempre. 

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