Artista insolente

Dizem que os artistas se encontram no mais profundo de suas criações. Eu acabo de descobrir que ainda não me encontrei, e se não me encontrei eu continuo criando. Percorro vagando pela esperança de encontrar respostas em algum lugar de qualquer planeta. Talvez eu ande por aí e descubra que o sol é mais escuro na minha direção e os cachorros são sempre egoístas e os gatos é que são os verdadeiros amigos de toda a humanidade. E se eu tiver errada, me corrija mas me dê a solução para todos os meus problemas matemáticos e minha teoria da física, se não tiver como fazer nada por mim, me perdoa e siga em frente.
A artista sou eu, o pódio é seu, o tempo é nosso. O que sobrou nesse inverno foram gotas que ficaram rodeando e que já não tinham utilidade alguma. A sobra do que quisseste me entregar foi jogada ao lixo, os detalhes que eu iria escrever, esqueci. O bagaço olhou para mim e quis me convencer, como eu já sou convencida acabei não recebendo e parti em busca do metal, chegando lá o metal estava enferrujado acabei seguindo sem nada em minhas mãos.
A artista recria o material, elabora uma nova teoria e conspira para uma nova invenção. A artista então fica alucinada, sua mente está embaralhada e as suas ideias bagunçadas. Tentou se comunicar com a terra mas quem a ouviu foi marte, teve que mudar-se para marte e fazer comunicação com aqueles seres que nem sentimentos tinham e muito pouco lhe compreendia. A artista ficou vagando, foi se recriando e aos poucos foi voando... 

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